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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Treinando as emoções para ser mãe um dia...


Um dia desses disse para uma amiga que no dia que eu tiver um filho imagino que não vou ter dificuldades em lidar com as privações da maternidade: noites mal dormidas, refeições interrompidas, não descansar aos fins de semana, dividir até a comida, levantar cansada depois de ter acabado de sentar, trocar muitas fraldas, consolar choros, dentre tantas outras coisas...

É. É exatamente assim o cuidado diário que se deve ter com uma pessoa com Alzheimer. Ela vira quase que um bebê, depende de cuidados, de carinhos e de muita, mas muita atenção. Chora se não te vê constantemente, não gosta de ficar sozinha, não se distrai fácil com qualquer coisa, precisa de presença. Terceirizar o serviço, como as mães fazem com os filhos, deixando-os com babás, também não resolve a carência, eles precisam do amor da família. Antes do amor, precisam da paciência, além da paciência precisam de cuidado e se disponibilizar a cuidar, infelizmente, ainda é virtude de poucos...

Esse é o bebê aqui de casa! :)